quinta-feira, 30 de junho de 2011

FAMATHIANA é Candidata a Membro do Conselho Tutelar

“FAMATHIANOS”!

Neste ano tivemos nossa instituição avaliada presencialmente pelo MEC. Com imenso Orgulho, mas também com a sensação de descanso, de quem muito trabalhou, recebemos a notícia de que obtivemos, enquanto Instituição, nota 4; ressalte-se que o máximo é cinco. ESTAMOS ENTRE OS MELHORES CURSOS DE PSICOLOGIA DO PAÍS.

Não podia ser diferente com o Professor Oswaldo, lembram-se dele? GRANDE EDUCADOR, aprendemos que o lucro é fundamental, pois não somos uma instituição de caridade, mas não supera a missão de verdadeiramente educar. Sim, educar/formar. É assim que pensamos. Não transmitimos conhecimentos atinentes à psicologia, formamos Psicólogos!

Esse posicionamento, reconhecido pelos avaliadores do MEC fez com que nossos atuais alunos e professores, meros representantes de todos os alunos e professores que por esta Instituição passaram e ajudaram a fazê-la ser o que hoje é, obtivessem nota máxima, isto é 5.

Quando olhamos o mercado de trabalho, já não nos surpreendemos mais, estamos sempre encontrando FAMATHIANOS.

Uma FAMATHIANA a RONILCE é candidata a membro do Conselho Tutelar de São Gonçalo, Órgão de suma importância na defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes.

A eleição é no próximo domingo dia 03/07/2011

o    LOCAIS DE VOTAÇÃO
BOAÇÚ C.C. M. PRESIDENTE CASTELO BRANCO (R. Carlos Gianelli S/Nº)
PARAÍSO UERJ (R. Francisco Portela, 1.470)
ZÉ GAROTO COLÉGIO ESTADUAL NILO PEÇANHA (R. Cel. Serrado, 1.750)
ALCÂNTARA E. M. ALMIRANTE COX - COND. DA MARINHA
(R. Dr. Alfredo Backer, 536)
NEVES C. M. ERNANI FARIA (R. Oliveira Botelho, S/Nº)
TRIBOBÓ E. M. LEDA VARGAS GIANNERINNI (R. Cecília Correia S/Nº)
SANTA LUZIA E. M. ANÍZIO SPINOLA TEIXEIRA (R. Visconde de Seabra S/Nº)
LARANJAL E. M. ESTEPHANIA DE CARVALHO
(R. Bispo Dom João da Mata, 466)
SACRAMENTO E. ESTADUAL MARIA ELIZA DUTRA (Estr. do Sacramento, 475)
RAUL VEIGA E. M. RAUL VEIGA (R. Joaquim Pereira Almeida, 14)
GALO BRANCO/
ROCHA CIEP 438 - RUBENS MAURÍCIO DA SILVA ABREU
(R. Professor Egídio Justos, S/Nº)
ESTRELA DO NORTE
(SÃO MIGUEL) E. M. LUÍZ GONZAGA
(R. Toledo Piza S/Nº)
MUTUAGUAÇÚ E. M. PAULO REGLUS NEVES FREIRE (Estr. da Conceição, 1.111)
TRINDADE E. M. LEONOR CORREA (R. Cidade de Campos, S/Nº)
CIEP 439 - LUÍZ GONZAGA JUNIOR (R. Vital Brasil, S/Nº)
GUAXINDIBA E. E. MUNICIPALIZADA GUAXINDIBA (R. Silva Porto, S/Nº)
PORTO DA MADAMA CIUG - CENTRO DE INTEGRAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES
(R. Dr. Gradim)
ITAOCA E. E. MUNICIPALIZADA SALGADO FILHO (R. Luíz Ferreira, S/Nº)
FAZ. DOS MINEIROS E.M. WILLIAN ANTUNES DE SOUZA (R. Andrade Vilela, S/Nº)
ITAÚNA E. M. PROF. HAROLDO GOMES (R. Estr. das Palmeiras, S/Nº)
MONJOLOS E. M. PREFEITO JAYME MENDONÇA
(R.Marechal Monte Gomery, S/Nº)
NOVO MÉXICO E. M. DEP. JOSÉ CARLOS BRANDÃO MONTEIRO
(R. Carlos Walter Hisserich, S/Nº)
SANTA IZABEL E. M. MARCUS VINÍCIOS DE MELO MORAES
(Estr. de Santa Izabel, S/Nº)
B. VERMELHO/
SETE PONTES E. E. PAULINO PINHEIRO BATISTA
(R. Dr. Pio Borges)
RIO DO OURO E. E. DURVAL FERREIRA DA CUNHA (Av. Eugênio Borges, Km. 6,5)
JARDIM CATARINA E. M. PROFª. AÍDA VIEIRA SOUZA (Av. Santa Catarina 960)
BAIRRO ANTONINA E. M. JOSÉ MANNA JUNIOR (R. Manoel Serrão S/Nº)

quarta-feira, 1 de junho de 2011


PROCESSOS SÓCIO-INSTITUCIONAIS
PROF. JOSÉ DANIEL MENDES BARCELOS
CLÍNICA AMPLIADA: um novo conceito
Trata-se de colocar em discussão justamente a fragmentação do processo de trabalho e, por isso, é necessário criar um contexto favorável para que se possa falar das questões em relação aos temas e às atividades no mundo do trabalho contemporâneo;
Ajudar a usuários e trabalhadores a lidar com a complexidade dos sujeitos e a multicausalidade dos problemas de saúde na atualidade significa ajudá-los a trabalhar em equipe;
A proposta de clínica ampliada é ser um instrumento para que os trabalhadores e gestores possam enxergar e atuar na clínica para além dos pedaços fragmentados;
A Clínica Ampliada é um trabalho clínico que visa ao sujeito e à doença, à família e ao contexto, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade. (PNH, Ministério da Saúde, Textos Básicos, 2006).
Na clínica ampliada o trabalho em interdisciplinaridade é o eixo principal para a construção de novas práticas profissionais;
A PROPOSTA DA CLÍNICA AMPLIADA ENGLOBA OS SEGUINTES EIXOS FUNDAMENTAIS:
1. Compreensão ampliada do processo saúde-doença (indivíduo, família, instituição/organização, sociedade). Ela coloca em primeiro plano a situação real do trabalho, vivida a cada instante por sujeitos reais. Este eixo traduz-se ao mesmo tempo em um modo diferente de fazer a clínica, numa ampliação do objeto de trabalho e na busca de resultados eficientes, com necessária inclusão de novos instrumentos.
2. Construção compartilhada. O reconhecimento da complexidade deve significar o reconhecimento da necessidade de compartilhar diagnósticos de problemas e propostas de solução. Este compartilhamento vai tanto na direção da equipe, dos serviços da ação intersetorial, como no sentido dos usuários/trabalhadores.
3. Ampliação do “objeto de trabalho”. As doenças, as epidemias, os problemas sociais acontecem em pessoas e, portanto, o objeto de trabalho de qualquer profissional deve ser a pessoa ou grupos de pessoas, por mais que o núcleo profissional (ou especialidade) seja bem delimitado. As organizações não ficaram imunes à fragmentação do processo de trabalho decorrente da Revolução Industrial. A fragmentação produziu uma progressiva redução do objeto de trabalho através da excessiva especialização profissional. A máxima organizacional “cada um faz a sua parte” sanciona definitivamente a fragmentação, individualização e desresponsabilização do trabalho, da atenção e do cuidado.
4. A transformação dos “meios” ou instrumentos de trabalho. Os instrumentos de trabalho também se modificam intensamente na Clínica Ampliada. São necessários arranjos e dispositivos de gestão que privilegiem uma comunicação transversal na equipe e entre equipes (nas organizações e rede assistencial). Mas, principalmente, são necessárias técnicas relacionais que permitam uma clínica compartilhada. A capacidade de escuta do outro e de si mesmo, a capacidade de lidar com condutas automatizadas de forma crítica, de lidar com a expressão de problemas sociais e subjetivos, com família e com comunidade etc.
5. Suporte para os profissionais. A clínica com objeto de trabalho reduzido acaba tendo uma função protetora - ainda que falsamente protetora – porque “permite” ao profissional não ouvir uma pessoa ou um coletivo em sofrimento e, assim, tentar não lidar com a própria dor ou medo que o trabalho pode trazer. É necessário criar instrumentos de suporte aos profissionais para que eles possam lidar com as próprias dificuldades, com identificações positivas e negativas, com os diversos tipos de situação. As dificuldades pessoais no trabalho refletem, na maior parte das vezes, problemas do processo de trabalho, baixa grupalidade solidária na equipe, alta conflitividade e competitividade, dificuldade de vislumbrar os resultados do trabalho em decorrência da fragmentação, etc.
CUIDANDO DO TRABALHADOR - prevenção de agravos e a promoção da saúde e bem-estar do trabalhador, utilizando-se dos conhecimentos e práticas desenvolvidas pelas áreas da psicologia clínica, psicologia da saúde e organizacional/trabalho. Seus principais focos de atuação são:
(a) acidentes e segurança no trabalho;
(b) bem-estar físico e psicológico;
(c) excessivas exigências;
(d) estresse e burnout;
(e) violência no trabalho;
(f) doenças relacionadas com o trabalho;
(g) gerenciamento do tempo de lazer versus trabalho e;
(h) excesso de tarefas no trabalho.
 
REFERÊNCIAS:
COSTA, L. F. & BRANDÃO, S. L. (2005). Abordagem clínica no contexto comunitário: uma perspectiva integradora. Psicologia & Sociedade, 17, 33-41.
CUNHA, G. T. A Construção da Clínica Ampliada na Atenção Básica. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2005.
FERREIRA NETO, J. L. Práticas transversalizadas da clínica em saúde mental. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2008, vol.21, n.1, pp. 110-118. ISSN 0102-7972.  doi:
10.1590/S0102-79722008000100014.
LO BIANCO, A. C., BASTOS, A. V. B., NUNES, M. L. T., & SILVA, R. C. (1994). Concepções e atividades emergentes na psicologia clínica: implicações para a formação. Em Conselho Federal de Psicologia (Org.). Psicólogo Brasileiro: Práticas Emergentes e Desafios para a Formação (pp. 17-100). São Paulo: Casa do Psicólogo. PASSOS, E.; BARROS , R. B. de. Clínica e Biopolítica no Contemporâneo. Revista de Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 16, p. 71-79, 2001.
PORTELA, M. A. (2008). A crise da psicologia clínica no mundo contemporâneo. Estudos de Psicologia (Campinas), 25, 131-140.